Entrevista de lee Strobel com Willian Lane Craig (esta entrevista está no livro em Defésa de Cristo de Lee Strombel).
William Lane Craig apresenta evidências impressionantes de que o símbolo da Páscoa — o túmulo vazio de Jesus — foi uma realidade histórica. O túmulo vazio é mencionado ou está implícito em fontes extremamente antigas, como o evangelho de Marcos e o credo de 1 Coríntios 15:3-8, que provêm de tão perto do evento que não podem ter sido produto de uma lenda. O fato de os evangelhos informarem que foram mulheres que descobriram o túmulo reforça a autenticidade da história (testemunho de uma mulher não tinha valor para os judeus, mas mesmo assim elas aparecem na narrativa bíblica, se os discípulos estivessem forjando provas, com certeza, nem mencionariam as mulheres em seus relatos).
O lugar onde Jesus foi enterrado era do conhecimento de cristãos e judeus, portanto poderia ser conferido pelos céticos. Na verdade, ninguém, nem mesmo as autoridades romanas ou os líderes judaicos, jamais afirmaram que o túmulo ainda continha o corpo de Jesus. Pelo contrário, eles foram forçados a inventar a história absurda de que os discípulos, apesar de não terem nem motivo nem oportunidade, tinham roubado o corpo — uma teoria em que nem os céticos mais críticos acreditam hoje em dia.
JESUS FOI VISTO VIVO DEPOIS DE SUA MORTE NA CRUZ?
As evidências das aparições de Jesus depois da ressurreição não se desenvolveram gradualmente com o passar dos anos, à medida que a mitologia distorcia as lembranças da sua vida. Antes, como disse o
especialista em ressurreição Gary Habermas, a ressurreição de Jesus era "o centro da proclamação da igreja antiga desde o começo".
O antigo credo de 1Coríntios 15 - "Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo." - menciona indivíduos que se encontraram com o Cristo ressurreto (muitos ainda viviam nos dias de paulo), e Paulo chegou a desafiar os céticos do século I a conversar pessoalmente com eles e que verificassem por si mesmos a veracidade da história.
O livro de Atos está cheio de afirmações muito antigas da ressurreição de Jesus, e os evangelhos descrevem numerosos encontros em detalhes. O teólogo britânico Michael Green concluiu: "As aparições de Jesus são mais bem autenticadas do que qualquer outro fato da Antigüidade [...]. Não pode haver dúvidas racionais de que elas ocorreram".
EXISTEM FATOS SECUNDÁRIOS QUE APONTAM PARA A RESSURREIÇÃO?
As provas circunstanciais de J. P. Moreland acrescentaram uma documentação final em favor da ressurreição de Jesus.
Em primeiro lugar, os discípulos estavam na condição singular de saber se a ressurreição acontecera, e eles enfrentaram a morte proclamando que ela era verdadeira. Ninguém dá sua vida consciente e intencionalmente por uma mentira.
Em segundo lugar, além da ressurreição de Jesus não há nenhuma boa razão por que céticos como Paulo e Tiago teriam se convertido e morrido por sua fé.
Em terceiro lugar, poucas semanas depois da crucificação milhares de judeus começaram a abandonar costumes sociais que tinham crucial importância sociológica e religiosa havia séculos.
Eles sabiam que incorreriam em condenação se estivessem enganados. Em quarto lugar, a prática da ceia do Senhor e do batismo desde o começo afirmava a ressurreição e divindade de Jesus.
E, em quinto lugar, o surgimento milagroso da igreja em meio à perseguição brutal pelos romanos "faz um grande buraco na história, um buraco do tamanho e da forma da ressurreição de Jesus", como disse C. E D. Moule.
FONTE: Livro Em defesa de Cristo - Lee Strobel - Editora Vida