Principais profecias do A.T. que se cumpriram em Jesus





Principais profecias do A.T. que se cumpriram em Jesus

As Profecias Referentes a Cristo no AT. 


Já foi feita uma estimativa de que várias centenas de profecias relacionadas a Cristo já se cumpriram em seu primeiro advento. Arthur T. Pierson (1837-1911) afirmou que há 332 referências a Cristo no AT que foram expressamente citadas no NT como rofecias cumpridas durante a sua vida e ministério, ou como previsões de seu caráter.


Somente um Deus onisciente e onipotente poderia predizer seguramente tantos acontecimentos e detalhes, e fazê-los acontecer e se cumprir com exatidão, como aconteceu. Algumas das profecias mais importantes, cumpridas em Jesus Cristo, foram relacionadas abaixo:


Génesis 3.15 - a semente de uma mulher [de um homem em nascimentos normais] e a derrota de Satanás.


Génesis 12.1-3,7 - a semente de Abraão, através de quem todas as famílias da terra serão abençoadas; cf. Gálatas 3.16; Atos 3.25.




Génesis 49.9,10 - Siló, que veio da tribo de Judá, pouco antes de ter sido retirada toda a autoridade de Judá para governar; c f Apocalipse 5.5.


2 Samuel 7.16 - o descendente de Davi, que iria reinar eternamente sobre a casa de Jacó; cf. Lucas 1.31-33.


Salmo 16.10 - o santo Filho de Deus cujo corpo não se corrompeu no túmulo; cf. Atos 2.27-32; 13.35-37.


Salmo 22.1,6-8,11-18 - o brado ao sentir-se desamparado por Deus, o retrato do escarnecido e a crucificação sofrida por alguém maior que Davi; c f Mateus 27.46,39,43,35.


Isaías 7.14 e 9.6,7 - as palavras de abertura e encerramento de um simples oráculo predizendo que uma virgem geraria um filho cujo caráter seria divino; cf. Mateus 1.18-25; Lucas 1.30-35.


Isaías 42.1-7; 49.1-7 - os dois primeiros Cânticos dos Servos sobre o homem obediente que foi formado no ventre com o propósito de servir ao Senhor, e que não incitaria a violência ou a revolução política, mas iria estabelecer uma nova aliança de salvação, tanto para os judeus como para os gennos; c f Mateus 12.18-21.


Isaías 50.4-9 - o terceiro Cântico do Servo sobre Aquele que deu suas costas aos que o feriam; cf. Mateus 26.67; 27.26,30; Jo 19.1.


Isaías 52.13—53.12 — 0 quarto e último Cântico do Servo, a mais admirável profecia de todos os tempos. Cada afirmação desses 15 versos é uma profecia direta a respeito do Senhor Jesus Cristo. Retratando em detalhes o humilde contexto, a obra expiatória substitutiva de nosso Salvador, sua morte, sepultamento, e ressurreição (53.10), essa passagem deve ser profundamente estudada para que se comece a descobrir toda a sua importância apologética, além de seu valor teológico.



O NT em grego da American Bible Society (ed. por Aland, Black, Metzger e Wikgren) relaciona 41 citações de autores do NT sobre trechos dessa passagem. Procurando destruir a força dessa profecia, os descrentes afirmaram que os autores do NT inventaram deliberadamente uma carreira literária para Jesus a fim de corresponder à profecia, e tentaram alegar que a sua vida real e a sua morte foram completamente diferentes.


Isaías 61.1-3 - a unção do Messias e seu ministério de libertação; cf. Lucas 4.17-21.


Daniel 9.25,26a - a única previsão da uma verdadeira data para o advento do Messias. 69 semanas (de anos, isto é, 483 anos) a partir do decreto para a reconstrução dos muros de Jerusalém no reinado de Artaxerxes (Ed 7.11-13,18,25; cf. os resultados, Ed 4.12; 9.9; ou Ne 2.1-8; 3.1), até a chegada do Messias em Jerusalém como Príncipe (cf. Jo 12.12-15).


Joel 2.28,29 - o derramamento do Espírito Santo que começou no Pentecostes e que o Cristo ressuscitado prometeu enviar depois de sua ascensão; cf. Atos 1.4,5; 2,


Miquéias 5.2 — a previsão do lugar exato do nascimento do Messias, extremamente improvável de se cumprir, considerando que sua mâe vivia mais de cento e cinquenta quilómetros ao norte de Nazaré; cf. Mateus 2.4-6; Lucas 2.1-7.


Zacarias 9.9 - a entrada triunfal do humilde Rei de Jerusalém; cf. Mateus 21.4-10.



Zacarias 12.10 - a crucificação do Filho de Deus; cf. Jo 19.37.


Zacarias 13.7 - a agressão ao Pastor e a dispersão de suas ovelhas ou discípulos; cf. Mateus 26.31; Marcos 14.27.


Malaquias 3.1 - a obra preparatória de João Batista e a vinda do senhor ao seu Templo; cf. Mateus 11.3,10.


Profecias Referentes às Nações da Antiguidade Entre as profecias bíblicas existem dezenas relacionadas ao futuro das cidades, nações, reis e dinastias. Algumas das mais interessantes foram relacionadas aqui:


1. A queda da Babilônia (Is 13. Jr 51.36-58).


2. A completa destruição de Nínive (Na; Sf 2.13-15).


3. O declínio do Egito, a perda de sua indústria pesqueira, o pavor da terra de Judá (Is 19.1-17) e a sua desolação causada peta Babilônia, Pérsia e Roma (Ez 29.30),


4. A destruição, em 572 a.C., da, principal cidade de Tiro por Nabucodonosor, depois de um cerco que durou 13 anos (Ez 26.1-11; 29.17-20), e a captura final de sua ilha-fortaleza em 332 a.C. por Alexandre o Grande, depois que ele usou o entulho do continente para construir uma passarela através do canal (Ez 26.12-21).


5. A progressão dos quatro principais impérios no Oriente Próximo, de Babilônia até Roma, com a referência nominal aos primeiros três (Dn 2.36-45; 7.3-7; 8.1-8; 19-22; 10.20).


6. A invasão da Fenícia e da Filístia por Alexandre (Zc 9.1-8; Jos Ant. xi.8.3-5). Profecias Relativas ao Povo Judeu.


Os judeus representam o caso mais notável do cumprimento de profecias relacionadas com uma naçâo. Algumas, dentre o grande número delas, foram relacionadas abaixo:


1. Seu cativeiro e dispersão em muitas terras estrangeiras e seu eventual retorno (Dt 28.36-68; Lv 26.33-45).


2. Os 70 anos de cativeiro de Judá na Babilônia (Jr 25.11,12; 29.10; cf. Dn 9.1,2) desde a primeira deportação dos prisioneiros por Nabucodonosor em 605 a.C., até o retorno dos primeiros exilados liderados por Zorobabel em aprox. 536 a.C.


3. A sobrevivência dos judeus como povo distinto depois da derrota total de sua nação, em contraste com outros grandes povos da Antiguidade (Jr 31.35-37; 33.24-26).


4. A destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., e do segundo Templo (de Herodes) como havia sido previsto pelo Senhor Jesus (Mt 24.1,2),


5. O reagrupamento dos judeus na Palestina e o restabelecimento de um estado politicamente

independente em 142 d.C. (1 Mc 13.36-42) e também no ano 1948 d.C, o único povo que conseguiu realizar um retomo nacional não uma, mas duas vezes (Is 11.1116; Jr 16.14-16; Ez 36.8-13,24;
37.11-14,21,22a).


6. O deserto do Neguebe, viçoso como uma flor, e sua recolonização (Is 35.1,2; 51.3; 61.4; Jr 32.43,44; 33.13).


7. A reconstrução das modernas cidades de Israel em Asquelom e Asdode, depois do lapso de muitos séculos (Sf 2.4-7), em contraste com a esparsa população das áreas de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, de acordo com a maldição ou “calamidade" proferida pelo Senhor Jesus Cristo (Mt 11.20-24).


Mesmo empregando as medidas mais modernas, seria impossível atribuir uma data tão tardia a muitas dessas passagens do AT, de modo que elas pudessem ser consideradas meros relatos históricos, e não verdadeiras previsões. Tendo nos assegurado de que essas (e muitas outras profecias não relacionadas
aqui) são genuínas, adquirimos a confiança de que outras profecias, ainda futuras, cumpri r-se-ão com a mesma exatidão.

Seria tolice deixar de prestar atenção às advertências proféticas da Palavra de Deus, pois a Bíblia dá suporte à sua própria evidência de que é a Palavra do Deus onisciente, aquele que declara, desde o início, qual será o final dos acontecimentos, e que sempre fará acontecer aquilo que Ele tem planejado (Is 46.10,11).