A MORTE DE JESUS NÃO FOI UMA FRAUDE

A MORTE DE JESUS FOI UMA FRAUDE?



A MORTE DE JESUS NÃO FOI UMA FRAUDE, ELA REALMENTE ACONTECEU




Trecho da entrevista de Lee Strobel com Dr. Alexander Metherell, M.D., Ph.D. (a entrevista está no livro em Defesa de Cristo de Lee Strobel)

Analisando as informações médicas e históricas, o Dr. Alexander Metherell concluiu que Jesus não poderia ter sobrevivido à tortura terrível da crucificação, muito menos à ferida que foi aberta em seu pulmão e coração. A idéia de que ele, de alguma forma, desmaiou na cruz e fingiu estar morto não tem nenhuma base factual. Os executores romanos eram horrivelmente eficientes, sabendo que poderiam ser mortos se alguma das suas vítimas descesse viva da cruz. E, mesmo que Jesus tivesse sobrevivido à tortura, sua condição deplorável jamais teria inspirado um movimento mundial baseado na premissa de que ele triunfou gloriosamente do túmulo.
Durante seu longo mandato como examinador médico de Cook County, em Illinois, Stein fez mais de 20 mil autópsias, procurando meticulosamente em todas elas dicas sobre as circunstâncias que envolviam a morte da vítima. Repetidas vezes os olhos argutos para ver detalhes, o conhecimento enciclopédico da anatomia humana e a intuição investigativa fantástica ajudaram esse detetive médico a reconstruir a partida violenta da vítima.

Houve ocasiões em que pessoas foram inocentadas como resultado das suas descobertas. Com mais freqüência, porém, o trabalho de Stein era o último prego a fechar o caixão do acusado. Foi o que ocorreu com John Wayne Gacy, que recebeu a pena máxima depois que Stein ajudou a condená-lo por 33 assassinatos horripilantes. 

Isso mostra como a prova ou evidência médica pode ser crucial.

Ela pode determinar se uma criança morreu por abuso ou por causa de uma queda acidental. Ela pode constatar se a pessoa sucumbiu a causas naturais ou foi assassinada por alguém que temperou seu café com arsênico. Ela pode confirmar ou desmantelar o álibi de um acusado estabelecendo a hora
da morte da vítima pelo uso de um procedimento engenhoso que mede a quantidade de potássio nos olhos do falecido.

E, igualmente, mesmo no caso de alguém que foi executado brutalmente em uma cruz romana dois milênios atrás, a evidência médica ainda pode trazer uma contribuição vital: pode desmontar um dos
argumentos mais persistentes usados pelos que afirmam que a ressurreição de Jesus — a prova suprema da divindade que ele afirmava ter — não passou de um embuste muito bem preparado.

Ressurreição ou ressuscitação?


A ideia de que Jesus na verdade não morreu na cruz pode ser encontrada no Alcorão, que foi escrito no século VII — de fato, os muçulmanos ahmadis afirmam que Jesus na verdade fugiu para a índia. Até hoje há um santuário que supostamente marca seu verdadeiro túmulo, em Srinagar, na Caxemira.

Entre os séculos XVIII e XIX, Karl Bahrdt, Karl Venturini e outros tentaram demonstrar que a ressurreição era falsa dizendo que Jesus apenas desmaiou de exaustão na cruz, ou que apenas lhe deram um remédio que fez parecer que ele tinha morrido, e que o ar fresco e úmido do túmulo o
fez reviver mais tarde.

Os teóricos da conspiração deram sustentação a essa hipótese lembrando que tinha sido ministrado a Jesus um líquido em uma esponja, enquanto ele estava na cruz (Mc 15.36), e que Pilatos parecera surpreso com a rapidez com que ele sucumbira (Mc 15.44). Em conseqüência, dizem eles, o ressurgimento de Jesus não foi uma ressurreição milagrosa, mas uma mera ressuscitação casual, e seu túmulo estava vazio porque ele continuara vivo.

Estudiosos de renome repudiaram a chamada teoria do desmaio, mas ela continua aparecendo na literatura popular. Em 1929, D. H. Lawrence desenvolveu esse tema numa história curta em que propõe que Jesus fugiu para o Egito, onde se apaixonou pela sacerdotisa Ísis. Em 1965, The Passover plot, o best-seller de Hugh Schonfield, alegou que foi apenas a perfuração inesperada de Jesus pela lança de um soldado romano que frustrou seu plano sofisticado de sair da cruz vivo, apesar de Schonfield admitir: "Em nenhum lugar estamos afirmando [...] que [o livro] apresenta o que realmente aconteceu".

A hipótese do desmaio apareceu de novo em 1972 no livro The Jesus scroll, de Donovan Joyce, que "contém uma seqüência ainda mais incrível de improbabilidades do que o livro de Schonfield", segundo o especialista em ressurreição Gary Habermas. Em 1982, Holyblood, holygrail acrescentou a ideia distorcida de que Pôncio Pilatos fora subornado para deixar que Jesus fosse tirado da cruz antes de estar morto.

Mesmo assim, os autores confessaram: "Não tivemos — nem temos — como provar a precisão da nossa teoria". 

Na data recente de 1992, uma estudiosa australiana pouco conhecida, Bárbara Thiering, causou agitação retomando a teoria do desmaio em seu livro Jesus and the riddle of the Dead Sea scrolls, que foi divulgado com muito alarde por um respeitado editor americano, mas em seguida descartado pelo estudioso Luke Timothy Johnson, da Universidade Emory, como "a mais pura conversa fiada, produto de imaginação febril, e não de estudo cuidadoso".