Quem é o Espirito Santo?

Quem é o Espirito Santo?

Quem é o Espirito Santo?



O Paracleto 



PARACLETO: Palavra do grego, que quer dizer intercessor, consolador, advogado. É traduzida como Consolador em Jo 14.16,26; 15.26; 16.7; e se refere ao Espírito Santo. É traduzida como Advogado em 1 Jo 2.1; onde é aplicado a Jesus Cristo.



O Consolador 



O Senhor Jesus prometeu aos seus discípulos que pediria ao Pai que lhes desse “outro Consolador”, “o Espírito da Verdade” (Jo 14. 16,17). Por esse Espírito, os apóstolos teriam a capacidade de desempenhar as suas tarefas especiais como mestres da igreja (Jo 14.26). Quando o Senhor Jesus retornasse à glória, então o Espírito capacitaria os apóstolos a colocar em prática o completo significado de tudo o que Ele tinha vindo fazer pelo seu povo (Jo 16.13).



Sustentado pelo Espírito, o Senhor Jesus decidiu firmemente ir a Jerusalém. Tanto no início quanto no final, Jesus resistiu à constante tentação de Satanás de salvar seu povo e estabelecer seu reino por outros meios exceto por aquele de morrer por eles, pelos pecados deles. Sendo Deus, Ele mesmo havia concedido a palavra profética: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqiiidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5),



Ele sabia que “nesse dia" as Escrituras deveriam ser cumpridas por meio dele. Assim, o nosso Salvador esteve sustentado pelo Espírito durante toda a sua obra redentora (Hb 9.14). Por meio do Espírito Ele pode dizer “está consumado”, e pode entregar seu espírito ao Pai. Pentecostes, Estava realmente consumado. Jesus morreu, mas ressuscitou dos mortos. Ele subiu aos céus. Agora Ele está glorificado. De acordo com sua promessa, Ele enviou seu Espírito (At 2.3,4).



Pedro chorou amargamente” após ter negado Jesus. Mas a partir do Pentecostes, cheio do Espírito Santo como o Consolador, a vitória absoluta encheu seu coração. Agora, “cheio do Espírito Santo” como o “Espírito da verdade”, Pedro teve a visão das “coisas que haviam de vir”. Cheio do Espírito Santo, ele proclamou com ousadia que Jesus não tinha sido, em última análise, entregue à morte pelo povo, pelos fariseus, por Pilatos nem mesmo por Satanás. Foi “pelo determinado conselho e presciência de Deus” que tudo aquilo se realizou (At 2.23).



Aquilo que as “mãos de injustos” tinham feito agora estava derrotado. Era impossível que Ele pudesse ser retido pelas “ânsias da morte” (2.24). Davi, o profeta, tinha dito que sua alma não ficaria no inferno e que sua carne não veria corrupção (SI 16.10), e o Espírito ensinou Pedro a enxergar o Senhor como o Cristo ressuscitado (At 2.25-36).



Ser cheio do Espírito Santo.



As Escrituras ensinam que existe o Pai, o Filho e o Espírito Santo (1 Co 12.4-6; Ef 4.4-6), e que todos os cristãos são batizados no Espírito quando estão em comunhão com o Corpo de Cristo (1 Co 12.13). Além disso, o Espírito Santo distribui dons espirituais particulares a quem Ele desejar (1 Co 12.4-11).



Ao mesmo tempo, a Bíblia fala de encher com o Espírito Santo, o que ocorre muitas e muitas vezes. Desta forma, embora exista somente um batismo no Espírito Santo (Ef 4.5), existem muitas ocasiões em que os cristãos são cheios com o Espírito (Ef 5.18). O exemplo incomparável do batismo no Espírito Santo ocorreu no Pentecostes como o cumprimento da promessa de Cristo de revestir os seus discípulos de poder sobrenatural (Lc 24.49; At 1.4,5,8; 2.1-12).



Exemplos semelhantes do batismo no Espírito Santo ocorreram em Samaria (At 8.14-17), com Saulo de Tarso quando Ananias impôs as mãos sobre ele (At 9.17), na casa de Cornélio (At 10.44,45) e em Éfeso, para os discípulos de João Batista (At 19.6). Em continuidade a estes batismos iniciais no Espírito, houve muitas ocasiões em que as pessoas foram cheias do Espírito Santo (por exemplo, At 4.8,31; 13.9,52); Veja Batismo no Espírito.






Diversas questões surgem com respeito a ser cheio do Espírito Santo.


1. Os crentes do Antigo Testamento puderam experimentar esta bênção? A resposta para esta pergunta é sim. De certo modo, quando Davi (2 Sm 23.2) e outros foram inspirados em seus escritos no Antigo Testamento, eles foram cheios como se fossem movidos (lit. “arrastados”) pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21). Assim foi o testemunho dado pelo profeta Miquéias: “Mas, decerto, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor... para anunciar,,, a Israel seu pecado” (Mq 3.8). José (Gn 41.38), Josué (Nm 27.18; Dt 34.9), Bezalel (Ex 31.2,3) e Daniel (Dn 4.8,18; 5.11,14; 6.3) foram reconhecidos como tendo sido cheios do Espírito de Deus pelas suas respectivas habilidades para realizar tarefas específicas.

O Espírito do Senhor veio sobre outros homens em determinadas ocasiões para dar-lhes poder para libertar o povo de Deus (por exemplo, Otniei, Jz 3,10; Gideão, Jz 6.34; Sansão, Jz 14,6,19; 15.14; Saul, 1 Sm 11.6), ou para profetizar (Nm 11.25,29; 1 Sm 10.6,10; 2 Cr 15.1; 20.14; cf. Lc 1.41,67). Na dispensação Mosaica, no entanto, os homens carismaticamente dotados de poder eram a exceção; pois como um resultado do Pentecostes, o Espírito havia sido derramado sobre “toda a carne”, universalmente, sobre todos os crentes, sem distinção de raça, sexo, idade ou condição social.



2. Como pode o Espírito Santo habitar no cristão e enchê-lo, quando o Novo Testamento ensina que o crente ainda tem uma carne ou uma natureza pecadora (G1 5.17)? A natureza pecadora do cristão é um assunto já julgado e continua condenado, porque “Deus, enviando seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Rm 8.3,4). O bendito Espírito Santo pode habitar ao lado da natureza pecadora porque ela é considerada como crucificada ou morta, e desta forma permanece como já julgada e os seus dias estão contados (Rm 6.6; G1 2.20; 5.24).



3. Se o Espírito Santo está em nós, então como ocorre o enchimento? Como é que somos cheios com o Espírito? Por parte do homem, isso depende de que ele abra e renda todos os aspectos da sua vida, todos os ambientes da sua morada terrena para a presença e para O controle do Espírito (At 5.32; Rm 12.1,2; cf. Rm 6.11-13). Ele deve inicialmente receber o Espírito Santo por meio de um ato consciente de fé (G1 3.2,5,14), Alguns comentaristas da Bíblia Sagrada consideram essa recepção como sendo o selo de Deus de sua divina propriedade sobre o crente (Ef 1.13), assim como o Pai colocou seu selo sobre seu próprio Filho, quando o Espírito Santo desceu sobre Ele na forma corpórea de uma pomba (Jo 1.30-34; 6.27), Por parte de Deus, isso depende do Espírito Santo ocupar, capacitar e guiar o crente em todos os aspectos de sua vida.



4. Ser cheio do Espírito, então, é uma opção ou nâo faz diferença? Faz muita diferença, porque esta é uma ordem das Escrituras, de que o crente seja continuamente cheio do Espírito Santo (Ef 5.18), e que ele ande no (ou em) Espírito (Gí 5.16-25; Rm 8,5-13), Ao mesmo tempo, os cristãos sâo advertidos de que nâo devem entristecer o Espírito (Ef 4.30), nem extingui-lo (1 Ts 5.19).

Os resultados de ser cheio do Espírito Santo são muitos, e maravilhosos. Os cristãos que foram cheios com o Espírito foram homens de “boa reputação’’, e cheios de sabedoria, fé, graça e poder (At 6.3,5,8). Aqueles que são cheios com o Espírito recebem o poder de falar e desta forma compartilhar uns com os outros as bênçãos em um nível espiritual, cantar alegremente louvores ao Senhor, agradecer a Deus por todas as coisas, e sujeitarem-se uns aos outros por reverência a Cristo (Ef 5.19-21). Eles possuem o fruto do Espírito (G1 5.22,23) e demonstram as manifestações do Espírito por meio do conhecimento, da sabedoria e do poder espiritual (Rm 12.6-8; 1 Co 12.7-11; 1 Pe 4.10,111).



ESPÍRITO SANTO NO NT



No Novo Testamento, O Espírito Santo revela-se claramente como uma Pessoa e como Divino, Ele tem os atributos da personalidade, intelecto (Rm 8.27; 1 Co 2.10-13), emoções (Ef 4.30) e vontade (1 Co 12.11), Ele executa as ações da personalidade. Ele ensina (Jo 14.26), dá testemunho (Jo 15;26), orienta (At 8.29; 13.2), dirige (Rm 8.14), adverte (1 Tm 4.1). Ele é Divino porque é o Espírito de Deus e de Cristo (Rm 8.9), e origina-se eternamente do Pai (Jo 15.26; G1 4.6).



As Escrituras posicionam o Espírito Santo no mesmo nível de Deus Pai e de Deus Filho (2 Co 13.14; Mt 28.19; 1 Co 12.4-6; 1 Pe 1.2), Assim, as obras de Deus sempre envolvem as três Pessoas da Trindade (q.v.). Foi o Deus trino que criou o mundo e que se revela tanto nele quanto em sua Palavra ao homem. Foi o Deus trino que redimiu seu povo do pecado. Mesmo assim, algumas dessas obras sâo atribuições específicas do Espirito Santo. O Espírito Santo traz a realização das obras do Deus trino.



Na Criação



O Espírito movia-se sobre a face do abismo (Gn 1.2), e pelo seu Espírito Deus ornou os céus (Jó 26.13). O Espírito dá vida aos homens (Jó 33.4). Ele lnes dá excelentes talentos, tanto habilidades naturais quanto poderes espirituais ou carismáticos (Ex 31.2,3; 1 Co 12.8-11), Quando os homens pecam, Ele os convence que pecaram e luta para que retornem a Deus (Gn 6.3; Jo 16.8,9; Rm 2.4). E especialmente por meio do Espírito que o Deus trino dá testemunho de si mesmo aos homens.



Na Revelação e na Inspiração



O divino autor da revelação de Deus à humanidade é o Espirito Santo. Os profetas e os apóstolos, os instrumentos humanos, ‘Talaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1,21). Foi claramente afirmado que os profetas do Antigo Testamento recebiam a Palavra do Senhor por meio do seu Espírito (Zc 7.12; Ez 2,2; Ne 9.30). Uma comparação de Atos 28.25 com Isaías 6.9,10 ensina que o Espírito Santo é a Pessoa especial da Trindade que entregou a revelação de Deus em palavras,



O Espírito de Deus é Aquele que inspirou as Escrituras, isto é, ensinou as palavras (1 Co 2.12,13), de modo que elas fossem precisas, infalíveis e repletas e autoridade. O Senhor Jesus prometeu enviar o Espírito Santo para ensinar aos seus apóstolos todas as coisas, e trazer à lembrança tudo o que Ele lhes havia dito (Jo 14.26).



Na Redenção



No entanto, é especialmente quando o Deus trino vem para redimir seu povo que o Espírito Santo fica claramente evidente em sua obra de consumação. No Antigo Testamento. No período da revelação do Antigo testamento o Espírito preparava o povo de Deus para aguardar a sua redenção por meio do Messias que viria. Ele inspirou Moisés e os profetas a falarem daquele que viria. Ele destruiu a atitude de rebelião por parte do Israel de Deus quando o povo recusou-se a obedecer à Palavra da promessa (Is 63.10-14; Mq 3.8). Ele ensinou Davi, o doce cantor de Israel (2 Sm 31.1,2), e por meio dele a muitos outros, a dizer; guie-me o teu bom Espírito por terra plana’’ (SI 143.10).



Jesus e o Espírito, Na época da revelação do Novo Testamento, o Espírito estava ativo desde antes da vinda de Jesus (Lc 1.13-1) até o final de sua vida na terra (1 Pe 3,18). O Senhor Jesus foi humanamente concebido por obra do Espírito Santo (Lc 1.35). O Espírito desceu sobre Cristo na ocasião do seu batismo (Mt 3.16). Então, “cheio do Espírito Santo”, Jesus “foi levado pelo Espírito ao deserto” (Lc 4.1). O Espírito deu poder e as qualidades ao Messias para o desempenho de sua tarefa oficial de destruir o reino de Satanás e de estabelecer o Reino de Deus.



Pouco tempo depois de sua declaração de guerra contra Satanás, o Salvador, “pela virtude do Espírito, voltou,,, para a Galiléia” (Lc 4,14) para pregar o Evangelho do reino. Ele leu, na sinagoga, o pergaminho de Isaías sobre a vinda do Messias: “O Esírito do Senhor é sobre mini...” (Lc 4.18) e isse: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.211. Ele disse a Nicodemos que “aquele que não nascer da água e do Espírito nâo pode entrar 110 Reino de Deus” (Jo 3.5). Pelo Espírito Ele expulsou demónios (Mt 12.28). Assim, quando os fariseus atribuíram a Belzebu esse trabalho de libertação realizado pelo Espírito, Jesus os advertiu a não pecarem contra o Espírito para que não se tornassem como Satanás, de modo que seu pecado não pudesse ser perdoado (Mt 12.31,32).



Na igreja. 



No Pentecostes, a igreja tomou-se universal. Antes de subir aos céus, o Senhor Jesus disse aos doze: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" (At 1.8).



Com a chegada do Pentecostes, a igreja entrou nos “últimos dias” (At 2.17). Os escravos (“servos”) assim como os livres, e as mulheres (“filhas"), assim como os homens, iriam agora “profetizar” (At 2.18). Os judeus de Creta e da Arábia ouviram falar “das grandezas de Deus” nos seus próprios idiomas (At 2.11).



Quando Pedro, que falou na ocasião do Pentecostes, explicou como o gentio Cornélio voltara-se para Cristo de um modo absolutamente convincente, ele disse: “Caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio” (At 11.15). A parede de separação que estava no meio entre judeus e gentios tinha sido finalmente removida (Ef 2.14) e a unidade do Espírito não somente tornou-se possível, mas também deveria ser preservada (Ef 4.3-6).



A partir de então, o Senhor, como o Espírito (2 Co 3.17), passou a ser a redenção do seu próprio povo. Com o rosto “descoberto”, os crentes agora contemplam constantemente a “glória do Senhor”, a glória daquele que morreu pelos seus pecados e ressuscitou para que fossem justificados. Fazendo isso, eles “são transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3.18).



O “Espírito de vida em Cristo Jesus” os “livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8.2). Em todos os dias, a partir de então, eles saberiam que não receberam o espírito de escravidão, para, outra vez, estarem em temor, mas “o espírito de adoção”, pelo qual clamam. “Aba, Pai” (Rm 8.15). Na era presente, o Espírito Santo habita nos crentes (1 Co 3.16; 6.19); sela-os (2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30); ensina-os (Jo 16.12-15); dirige-os (Rm 8.14); ajuda-os quando oram (Rm 8,26) e procura enchê-los (Ef 5.18).



No mundo. Jesus disse aos seus discípulos: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas” (At 1.8). E por meio deles, Ele disse o mesmo a todos os seus seguidores. Como o mundo iria receber o Senhor Jesus e o Espírito Santo, bem como os seus discípulos e seu testemunho? Jesus lhes disse que tipo de recepção eles teriam: “Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?” (Mt 10.25). “A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser” (Rm 8.7; cf. 1 Co 2.14; Ef 2.1). Mas o Espírito Santo foi enviado para convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11).



Apesar da perseguição, nada podia deter o povo de Deus em sua pregação das “riquezas incompreensíveis de Cristo” (Ef 3.8). Os primeiros cristãos (como os de todas as épocas) puderam orar e se encher do Espírito Santo e anunciar a Palavra de Deus com ousadia (At 4.31). Com Pedro, eles puderam dizer ao conselho dos judeus: “Nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (At 5.32).



Como Paulo eles puderam exclamar perante toda a oposição que é sempre inspirada por Satanás: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheíro do seu conhecimento” (2 Co 2.14), Eles sabiam que os gentios “andam... na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento” (Ef 4.17,18). Mas pelo poder renovador do Espírito Santo (Tt 3.5) as mentes humanas estão libertas e as suas atitudes são renovadas (Ef 4.23; Rm 12.2).



Portanto, a obra do Espírito Santo na evangelização é essencial para que os homens possam ouvir e receber o Evangelho. Finalmente, O Espírito Santo, o Espírito que repousou sobre Cristo sem medida (Jo 1.32,33; 3.34) e fez dele uma testemunha fiel a Deus, irá sustentar os cristãos para que façam a boa confissão perante os homens até o fim, até o arrebatamento da igreja. Os “sete Espíritos” de Deus (uma expressão semita do Espírito em sete aspectos, cf. Is 11.2) estão diante do trono de Cristo, o Vitorioso (Ap 1.4).



Ele, que “também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2 Co 1.22; cf. Ef 1.14), selará o testemunho final da sua graça quando eles estiverem em confronto com o ódio de Satanás, que inspira a Besta. Consequentemente, o Espírito Santo testemunhará ao mundo por meio daqueles que são comprados para Deus pelo sangue do Cordeiro. Quando tudo estiver terminado do, e a vitória ganha sobre Satanás, então “o Espírito e a esposa” dirão: “Vem!” (Ap 22.17).




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