"Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele."
Provérbios 26:12
O Sapo que morreu por que era orgulhoso...
O sapo queria voar, conhecer o mundo lá de cima e sair um pouco da lama, da poeira, do mato. E bolou um plano ousado. Ao encontrar-se com um urubu, começou a pôr em prática sua estratégia: — “Seu" urubu, eu gostaria tanto de voar, conhecer o mundo lá de cima, mas, como o senhor sabe, não tenho asas. Porém tenho um belo plano. Que tal dar uma voltinha comigo grudado em uma de suas pernas? O urubu não titubeou para refutar a ideia, com medo das conseqüências.
Todavia, o sapo estava disposto e não se entregou. Continuou firme em seu propósito.
— Olha, podemos fazer o seguinte: com a minha boca eu seguro em uma de suas pernas. Como o senhor sabe, não tenho dentes e, portanto, não lhe causarei dano algum.
Após pensar um pouco, o urubu acabou se convencendo de que realmente não haveria nenhum problema, aceitando a ideia. Lá se foram os dois. Já no alto, o urubu passou por seus colegas, que ficaram assustados com o que viram!
— Será que estou bem?! Parece um sapo grudado em sua perna! — exclamou um colega urubu, esfregando rapidamente os olhos com uma de suas asas, para certificar-se de que não era um sonho.
O urubu contou toda a história ao colega, dizendo que resolveu realizar o sonho do sapo.
— Mas quem teve a ideia? — indagou o colega.
O sapo, que não queria dividir a glória da brilhante ideia, deu logo um grito:
— Fui euuuuuuuuuu!
E espatifou-se ao chão.
Cuidado com falsos elogios...
Reflexão - Corvo nem canta!
Uma raposa, com muita fome, andava pela floresta quando avistou um corvo com uma caça no bico. Embora inferior a ela, o corvo estava em uma árvore. A raposa sabia que sua superioridade só lhe valia em terra. Portanto, precisava de um ardiloso plano para abocanhar a caça, e, se pudesse, o corvo também. O que fazer para conseguir pelo menos a caça? A raposa pensou, pensou, e logo surgiu um plano:
— Oi, corvo. Que tal cantar um pouco para mim? Você canta tão bem. E tão bom ouvi-lo.
O corvo, que não canta nada, curvou um pouco a cabeça e deu uma pequena ajeitada para fitar a raposa, passando a ouvi-la. Ela insistia:
— Cante, corvo, eu quero ouvi-lo. Seus cânticos são belos!
Ela continuou falando sem dar muito espaço para que o corvo pudesse pensar e descobrir o truque para pegar a caça, uma vez que corvo não sabe cantar coisa nenhuma. De tanto insistir, com seguidos elogios, o corvo se orgulhou, estufou o peito e abriu o bico para cantar... o quê? Corvo não canta! Entretanto, ao abrir o bico, deixou cair a caça aos pés da raposa, que saiu orgulhosa e feliz, por encher sua barriga esfomeada.
Ela continuou falando sem dar muito espaço para que o corvo pudesse pensar e descobrir o truque para pegar a caça, uma vez que corvo não sabe cantar coisa nenhuma. De tanto insistir, com seguidos elogios, o corvo se orgulhou, estufou o peito e abriu o bico para cantar... o quê? Corvo não canta! Entretanto, ao abrir o bico, deixou cair a caça aos pés da raposa, que saiu orgulhosa e feliz, por encher sua barriga esfomeada.
"Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e
não os teus lábios." Provérbios 27:2
"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte"