Ciência Cristã - Seitas e Religiões



Ciência Cristã



Fundada por Mary Baker Eddy, em 1979, em Boston, EUA, seu primeiro nome foi Igreja de Cristo Cientista. A sra. Mary fundou o movimento após ter sido curada de grave enfermidade por meios hipnóticos. Autora de Ciência e saúde como chave das Escrituras (chamado na primeira edição de Ciência e saúde), a obra se tornou o livro sagrado da seita, que utiliza a Bíblia apenas para “confirmar” seus ensinos.

Entre suas principais doutrinas, o controle da mente sobre a matéria; o ensino que diz que o ser humano não pode sofrer mal algum, porque não foi Deus quem criou o mal; a única realidade é aquela existente na mente (conceito hindu de “maya”); não existe o mal, a não ser aquele que se encontra no pensamento das pessoas; o pecado, a doença e a morte são irreais; e o ensino que afirma que a matéria não existe.

É uma seita panteísta, cujo conceito diz que Deus é tudo e tudo é Deus; não existem anjos ou
demônios; tudo é pensamento bom ou mau. Para essa seita, Cristo é apenas “uma idéia divina” e não Deus. Os próprios homens não possuem corpo material. O corpo é apenas uma projeção do espírito humano. Não existe ressurreição do corpo, apenas espiritualização do pensamento após a morte. Considera a morte uma “mudança”, após a qual existe um período de provação, por meio do qual o homem continua sua evolução.

Rejeita completamente a salvação pela fé em Jesus Cristo. Não existem juízo final, céu e inferno. O céu nada mais é do que estados da mente. A salvação só é possível por seu intermédio. Não pratica o batismo e a ceia, pois espiritualiza os dois.


Obs.: Embora Mary Baker Eddy criticasse violentamente a classe médica e os remédios, e afirmasse que a dor, o sofrimento e as doenças fossem irreais, em seus últimos anos de vida ela recebeu cuidados médicos, tomou injeções de morfina para aliviar as dores, usava óculos e extraiu dentes que cariaram. Contudo, a despeito disso, a Ciência Cristã continua afirmando que são válidos todos os ensinamentos dela, que na prática negam o que ela viveu.


FONTE: APOLOGÉTICA ICP